6.04.2012

Firme, mas nem tanto.

Hellweek passou rápido, mas não sem deixar dores. Músculos que eu nem imaginava ter estavam doendo.
Na sexta tivemos que estar no parque às 6:30 AM. Para os que me conhecem, imaginem como foi difícil acordar tão cedo! E tive meu primeiro tropeço, logo nos primeiros 15 minutos de treinamento: uma crise de asma. BLAH! Mas terminei os exercícios, apesar de demorar um pouco mais que os outros.
Tento não me comparar com outras pessoas, porque eu sou diferente dos outros. Sim, fulano pode correr melhor que eu, mas sei que estou dando o melhor de mim. E nunca corri antes, por isso é mais um desafio para mim.
Na terça-feira da semana passada, cheguei em casa do trabalho e estava me sentindo péssima. O corpo doía e eu sabia que tinha algo errado. Na quarta-feira de manhã acordei pior do que fui dormir. Minha garganta estava em brasas. Não fui malhar. Fui ao médico e ele disse que eu estava com a garganta inflamada e que precisaria tomar antibiótico. BLAH! BLAH! BLAH!
Só hoje, segunda, pude voltar para a academia. Tenho que recuperar o tempo perdido.
Em duas semanas emagreci 3kg e 2.5cm do braço e cintura (cada).

5.21.2012

E assim começa uma nova aventura



Decidi tomar atitude, deixar a preguiça de lado e tomar minha vida pelas mãos. Hoje comecei a jornada que mudará minha vida.
Há algumas semanas me inscrevi num programa de fitness conhecido como bootcamp (sim, como treinamento militar). 
O programa dura seis semanas de intensos exercícios físicos, destinados a modificar sua mente e corpo. Durante a primeira semana, chamada "hellweek", os novos trainees usam um colete com quase dezessete quilos. Isso é para significar o que este peso extra faz ao seu corpo. Depois da primeira semana, o colete é retirada e não é mais necessário usa-la.
Acordei sem o despertador. Troquei de roupa, peguei minha água, minha toalha e joelheira e saimos (Shaylee, eu e Payton). 
Tivemos que nos apresentar ao instrutor que nos deu todas as informações necessárias: como dirigir a palavra, como nos portar, o que deveríamos dizer quando determinada instrução nos fosse dada. E se fizéssemos algo errado, seríamos "punidas" (flexões).
Logo quando comecei, errei algumas vezes e lá fui eu para o chão. Eu NUNCA fiz flexões com as pernas esticadas, mas fiz as minhas primeiras. Motivação número um: eu sou capaz, se quiser. E fomos para a esteira. Temos que cantar durante o treinamento, para que eles saibam que estamos bem e respirando. Depois do terceiro exercício, ao voltar para a esteira, comecei a ver o papel, com a canção, se movimentar. Eu não conseguia focar meus olhos e foi, então, que percebi que estava perdendo o equilíbrio. Mas eu queria continuar. Mas meu corpo disse que se eu não parasse, ele ia desligar. Desci com dificuldade da esteira e pedi ajuda. O instrutor veio e me ajudou a andar (sem tirar o colete), respirar e me perguntou: "você comeu hoje?". E eu rapidamente respondi: "não, não tenho o hábito de me alimentar tão cedo". E foi assim que tomei mais uma bronca. Lembrei de minha mãe, que sempre reclama pelo péssimo hábito que tenho de não me alimentar pela manhã, mas até passar mal, não achei que era tão mal assim.
Voltei para a esteira quando estava me sentindo melhor e isso me deu ainda mais confiança para continuar. O instrutor me disse que me tornaria forte novamente e isso me deu ainda mais forças para seguir.
O colete foi retirado e tivemos que nos reportar aos instrutores novamente. Errei de novo e tive que fazer mais flexões. Sem o colete foi fácil. Shaylee descreveu bem o que é usar o colete: "Se essa semana é o inferno, esse colete é o diabo".
Estou exausta, mas sinto que posso fazer qualquer coisa que eu quiser, porque terminei os exercícios. Eu sei que posso!
Até amanhã!

4.24.2012

Apenas um sonho?


Para muitas mulheres, como eu, maternidade é um sonho. Nunca sonhei em encontrar o homem perfeito, com casamento, a profissão perfeita ou mesmo a casa própria. Algumas dessas coisas simplesmente aconteceram, como a quem não espera. Para mim, meu maior sonho sempre foi ser mãe. E, dentro de mim, tinha a certeza de que iria acontecer, não importava como. Era somente uma questão de tempo.

Mas todo sonho tem um preço...

Meu marido é vazectomizado e, apesar de ter feito reversão, não há passagem de espermatozóides. Depois de muito pensarmos, decidimos investir em fertilização in vitro. O procedimento é caro, longo e doloroso. Li milhões de artigos online, passei horas em biblioteca investigando sobre os diferentes procedimentos e então decidimos procurar um especialista para tratarmos do nosso caso específico.

Comecei a tomar o anticoncepcional assim que minha menstruação desceu. Pode parecer estranho pensar em anticoncepcional e fertilização, mas este é usado para garantir as datas de fertilização e acompanhamento da linha uterina.

Levaria apenas alguns semanas e eu estava super esperançosa. Fizemos todos os exames necessários e tudo estava perfeito (tamanho do útero e ovários, hormônios etc). A cada passo, mais esperançosa eu ficava. Eu tinha certeza de que engravidaria. Então fui fazer a ultrassonografia para iniciar com as injeções hormonais. Foi então que o médico encontrou um cisto no meu ovário. Fizemos os exames de sangue e eles disseram que nos ligariam caso o cisto estivesse crescendo. 

Meus primeiros pensamentos foram: "de onde surgiu esse cisto?" "por que não viram isso antes?" "que castigo estou recebendo?" (dentre muitos outros...) 

Ao ligarem para mim, não consegui atender o telefone. Scott ouviu tudo com paciência e quais os procedimentos a seguir. Ao olhar para ele vi nitidamente a decepção em seus olhos: o cisto estava crescendo. Deveria continuar tomando o anticoncepcional por mais 2 1/2 semanas. Fiquei arrasada.

As semanas se arrastaram. E o dia da ultrassom chegou novamente. Minha mãe, tão querida e atenciosa, tinha vindo ficar comigo por causa desse processo, para me apoiar e cuidar de mim. Ao chegar na clínica encontrei uma amiga de escola (na época em que estudei na Timpanogos High School). Ela e o marido estavam passando sob o mesmo procedimento. Esperamos na recepção por mais de meia hora - o que, para mim, pareceram três horas - até que a enfermeira veio nos buscar. E então veio a boa notícia: o cisto havia desaparecido e eu poderia começar com a medicação.

Uma injeção todas as noites por seis dias. Ovários que são do tamanho de uma noz transformam-se em duas laranjas grandes - em oito dias. Sentia-me inchada, a barriga doía, doía para sentar, para deitar, para andar. Dormir era um privilégio não exercido. Eu precisava urinar a cada hora. Uma amiga descreveu como o desconforto sentido nas últimas semanas de gravidez. No sétimo dia comecei a tomar duas injeções por dia. No décimo dia tomei três injeções. Já disse que essas injeções eram na barriga? Que apesar das agulhas serem bem finas, podem deixar hematomas? (Eu tive três) Que em um dos remédios as agulhas não são bem afiadas e você sente entrar em cada milímetro da pele? Que a dosagem de HCG para liberar os óvulos é tão alta que o teste afirmou que eu estava grávida? E nem mencionei as dificuldades emocionais.

Foram retirados vinte e dois óvulos. Destes, somente onze eram maduros suficiente para tentar fertilização. Dos embriões fertilizados, somente cinco sobreviveram. E destes, a qualidade de todos foram considerados razoáveis à pobres. Esperamos três dias. No dia do implante, uma das enfermeiras que havia passado pelo mesmo processo veio conversar comigo e disse que no caso dela todos os embriões foram considerados pobres e ainda assim ela teve gêmeas. 

E foi então que tive as mais longas duas semanas da minha vida. Os dias se arrastavam, como se os relógios parassem a cada hora por mais uma hora. A agonia de não saber é inexplicável.

Dia 08 de abril. Fui ao banheiro e ao me limpar encontrei sangue. Não muito, mas o suficiente para me preocupar. A enfermeira disse que era normal e que isso acontecia com muitas pacientes.
Dia 09 de abril. Levantei para me preparar para sairmos de férias, malas prontas e precisei usar o banheiro. Mais sangue. Entrei em desespero. Liguei para minha mãe, conversamos por um tempão e ela me dizendo para ser paciente e não desistir tão fácil, poderia ser apenas uma descarga e que logo passaria. No avião cólicas. E foi então que tive certeza de que não estava grávida.

Aquela certeza de ser mãe já não é mais tão forte. Talvez o desejo de ser mãe seja apenas isso: um sonho.

1.14.2011

Aniversário de casamento

O tempo voa mesmo. Ontem fizemos 11 meses de casados. ONZE MESES! E um ano e meio de namoro.
Casamos exatamente 7 meses depois que nos conhecemos. E está na hora de pensar em presentes, de novo.

Já não bastasse o quanto foi difícil escolher presentes de Natal para ele e ainda esconder (o que para mim foi o mais difícil, devo confessar), agora tenho que pensar em presente para o aniversário de casamento.

Andei olhando na internet sobre o significado de bodas e o primeiro ano são bodas de papel. O que dar para alguém tão especial que seja feito de papel? Alguém aí pode me ajudar?

Beijinhos para todos e um bom final de semana!

11.06.2010

New Everything

I got married almost 9 months ago, got new children - because Scott has two children (Shaylee and Kaiman), a son-in-law and now a new grand-baby. It's a new life, a new country, new language, new life-style, new job, new house...

So many new things are kind of scary. Sometimes I feel I won't handle everything and that's TMI (too much information) for me to absorb. Sometimes I just want to go back to my previous and single life, where I didn't have so many changes. But that's sometimes...

Life's been miraculosly good. Everyday I can enjoy it at its fullest. Crazy life, some might think. But I love it.

It's a new version of me: a wife, a step-mom, a step-grandma. Hey, wait a minute! I refuse to be GRANDMA. PLEASE! I'm just 28-years-old!!! I'll be "Vovó" (because it sounds endearing to me), "Nonna", "Nana" but NOT Grandma. But I'm also loving being that. Payton just got here and I'm already in love with her. ( But that's the always-me. I ALWAYS loved babies. Children in general always fascinated me. Because of their innocence and curiosity, purity and discovery).

New things can be scary and crazy, but I'm learning with every moment. Isn't why we're all here?

10.14.2010

Indignação


Hoje, relembrando tudo o que já ouvi sobre política no Brasil, indignei-me ao ler que as intenções de voto para Dilma Roussef são maiores que para José Serra.


Óbvio que há um jogo de interesses próprios nessa sujeira, não interesse em beneficiar o povo brasileiro. A Dilma tem o apoio do Lula, que tem o apoio da população pobre e preguiçosa. Sim, preguiçosa! Povo que aceita esmola ao invés de trabalho para mim é preguiçoso. Quantos de nós ouvimos casos de pessoas que largaram seus empregos para receber a bolsa família?


Anos atrás um conhecido que trabalha com campanhas políticas disse-me que ouviu do então Presidente do Partido Progressista, Pedro Corrêa, que devia ser feito CPI do povo. Pura verdade! Conheço gente que aceita ser pago por trabalhos como publicitários ou jornalistas sendo contratados como assessores parlamentar, mas nunca vão ao gabinete. Conheço pessoas que aceitam "trabalhar para parlamentares" sem ao menos receber um centavo (porque na verdade não trabalham - o dinheiro fica para os parlamentares), simplesmente porque necessitam de plano de saúde. Votos são vendidos na promessa de empregos ou qualquer outro benefício próprio, mesmo sabendo que o candidato não vale nada. A corrupção só existe porque o povo é corruptível.


Triste saber que uma mulher que foi guerrilheira, participou de grupos que assaltavam bancos e assassinavam pessoas agora pode ser a presidente do Brasil. Se ela mente sobre o simples fato de não ser mestre em Economia, pode mentir sobre muito mais coisas.


Me indigna saber que um país que tem TUDO para ser uma grande potência mundial, se submete a ter como seu maior governante uma pessoa com NENHUMA EXPERIÊNCIA, MAIS UMA VEZ.

9.07.2010

Criatividade

Fiquei impressionada com o que os irmãos Gregory conseguiram fazer: protestar de forma criativa e original. No site deles há muitos vídeos engraçados, mas eu jamais teria prestado atenção neles se não fosse pelo sucesso do vídeo com Antoine Dobson.
Uma rede de TV americana cobriu um atentado a estupro na periferia de Huntsville, Alabama. A notícia transformou-se em sensação com a genialidade dos irmãos Gregory.
A reportagem virou vídeo no YouTube e música que pode ser comprada pelo iTunes. Em um mês, o vídeo já foi visto mais de 6 milhões de vezes e é a nova onda de ringtones por aqui.
Vale a pena conferir!