11.24.2008

Reflexões em uma conversa...


Hoje, conversando com um amigo, lembrei de algo que tinha lido recentemente: 

"EU!
Que quando enfim te achei
Parei de me procurar!
(EU!
Que quando enfim ME achei
Parei de TE procurar!)" - Duda Novaes

Quando me perguntou se eu estava namorando lembrei-me desse trecho do poema da Duda e fiquei refletindo sobre isso... Minha resposta foi simples:

- Não, não estou. Isso não é para mim agora. Quero um pouco mais de sossego. Me reencontrei, finalmente. Não quero me perder de novo. Me perder de amor, esquecer de mim. Mas, se no meio do caminho acontecer, as portas não estão fechadas. Apenas não estou procurando...

E tem sido simples assim a minha vida. Estou feliz com quem sou e a Anna que encontrei. Sou feliz por entender que não há, realmente, amor maior que o amor próprio.

Como diz o Ultraje a Rigor: "Eu me amo, eu me amo... Não posso mais viver sem mim!"


11.12.2008

Ufaaaaa!

O apartamento está quase pronto. Mudaremos na próxima semana, finalmente. Meses de procura, obras, obras sem fim, obras. Nunca imaginei que a reforma de um apartamento desgastasse tanto. Na verdade, não foi uma reforma, mas uma reconstrução. Quebramos paredes, trocamos todo o piso e revestimentos, refizemos o gesso, trocamos toda a iluminação, louça de banheiro, enfim TUDO novo.

Mais alguns dias e estaremos na nossa casa aqui em João Pessoa. 

11.06.2008

Sonhos


Algumas vezes tenho sonhos impressionantes, como o desta noite.

Sonhei que ia visitar uma amiga que não vejo há muito tempo. Entre corredores enormes, pelos quais tive que percorrer, encontrei uma serpente mágica. A princípio, tive muito medo. Ela era azul, quase anil. Nunca tinha visto uma serpente tão bonita! Mas tive medo de me aproximar. Apesar de tamanha beleza, ela era uma serpente. Deixei-a ali e afastei as crianças que vinham correndo atrás de mim. 

Então, mais na frente, ouvi vozes. Era como se pessoas estivessem conversando. Então corri com as crianças e vi uma outra serpente, desta vez vermelha. Era um vermelho rubi reluzente. Parecia um dragão chinês. Desta não tive medo. Coloquei-a num pote que as crianças me deram e levei-a comigo. Lembrei-me da outra, que ficara para trás, mas não tive coragem para voltar.

Minha amiga não estava em casa. Tinha saído com a irmã. Uma das crianças que estava comigo era filho do cunhado. Eu teria que tomar conta dele, até que elas retornassem. Decidi ir brincar com eles no jardim do prédio.

Lá embaixo, vi-a brilhar. Dentre tantos verdes, sua cor era diferente. Pedi que as crianças não saíssem dali e me aproximei da serpente verde. Que olhos magnéticos ela tinha! Mas um sentimento invadiu-me e decidi ir buscar a serpente azul que eu deixara para trás. Aproximei-me lentamente e coloquei-a no pote, junto à vermelha. Corri freneticamente ao encontro da terceira serpente e ao despejar as outras duas próximas a ela, vi-as juntarem-se. Lágrimas correram pelo meu rosto ao ouvir uma voz conhecida dizer-me:"Senti saudade das suas bobagens. Senti saudade da sua alegria!"

Acordei sem conseguir ver no que aquelas belas serpentes se transformariam, mas ouvir aquela voz (que ainda não sei quem é) aqueceu meu coração.